quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Monetarizando* o presépio

Primeiro presépio adornado com moedas que eu já vi na vida. E quer saber? Ficou legal!



Devia ter tirado mais fotos, esse definitivamente não é um presépio comum :(

Nota: Monetizar é um verbo feio.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Melhor parte do Memórias de um Sargento de Milícias

O começo do livro é chato, mas com muito esforço comecei a perceber o humor na narrativa e no capítulo XXXI, achei a parte mais engraçada do livro, sobre a família de Vidinha. Fragmentos limitam, mas tenho que divulgar:

"Saibam pois que a família era composta de duas irmãs, ambas viúvas, ou que pelo menos diziam sê-lo, uma com três filhos e outra com três filhas; passando qualquer das duas dos seus quarenta e tantos; ambas gordas e excessivamente parecidas. Os três filhos da primeira eram três rapagões de 20 anos para cima, empregados todos no Trem; as três filhas da segunda eram três raparigas desempenadas, orçando pela mesma idade dos primos, e bonitas cada uma no seu gênero. Uma delas já os leitores conhecem; é Vidinha, a cantora de modinhas; era solteira como uma das suas irmãs; a última era também solteira, porém não como estas duas"

Alguns parágrafos abaixo:

"Se o leitor pensou no que há pouco dissemos, isto é, que naquela família haviam três primos e três primas, e se agora acrescentarmos que moravam todos juntos, deve ter cismado alguma coisa a respeito. Três primos e três primas, morando na mesma casa, todos moços... não há nada mais natural; um primo para cada prima, e está tudo arranjado. Cumpre porém ainda que observar que o amigo Leonardo tomara conta de uma das primas, e que deste modo vinha a haver três primos para duas primas, isto é, o excesso de um primo. À vista disto o negócio já se torna complicado. Pois para encurtar razão, saiba-se que haviam dois primos a uma só prima, e essa era Vidinha, a mais bonita de todas; saiba-se mais que um era atendido e outro desprezado: logo, o amigo Leonardo terá desta vez de lutar contra duas contrariedades em vez de uma"

[...]

Memórias... - Manuel Antônio de Almeida - 1854

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

sábado, 8 de outubro de 2011

Três (melhores) poemas do Minigrafias

non-sons

o boi berra
a cabra bale
a rã coaxa

o meu telefone
- ai de mim! -
nenhum
pio


Incisões

o bisturi
e os seus cortes
convexos

a mutilação

- cicatrizes
que fossilizam
o movimento
da sutura

o aço
que perfura
- gumes
no corpo inerte

carbonos
entre a erosão
e os sedimentos

distraído,
o açougueiro
nos fere de morte


mini-hq

ali fazia frio e sua noite era descomunal
mente inútil. Diante daquela circustân
cia incomum, para a qual não havia um
só comprimido, ele não pensou duas ve
zes : pegou o revólver na gaveta e atiro
u naquela que era a última foto da famíl
ia : pam! a imagem amarela do avô, nu
m átimo, desapareceu entre o cheiro de
pólvora. Para ter certeza deu outro tiro:
pam! - e pôde enfim dormir sossegado



do livro Minigrafias de Luís Araujo Pereira

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Sem solução

Mundo mundo vasto mundo
se eu me chamasse Raimundo
seria uma rima, não seria uma solução
[...]


nem pra rimar meu nome presta :(

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Paixões...

"Papel,
respiro-te na noite de meu quarto,
no sabão passas a meu corpo, na água te bebo.
Até quando, sim, até quando
te provarei por única ambrosia?
Eu te amo e tu me destróis,
abraço-te e me rasgas,
beijo-te, amo-te, detesto-te, preciso de ti, papel, papel, papel"


Fragmento de Noite na Repartição, Drummond.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Déjà vu na escadaria

Mesmo contexto.
Mesma origem.
Mesma fragilidade.
Final diferente.
Chupa e engole, Cristina!!

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Lixeira feita com filtro de ar de caminhão


Um dia eu estava pesquisando a reutilização de materiais e encontrei um blog bem interessante. Em uma das postagens haviam lixeiras feitas a partir de peças de caminhão. Acabei não salvando o link de endereço e nunca mais consegui encontrar o tal blog. Nesta semana, passei em frente ao uma oficina que fez um descarte de filtros de ar, na hora me interessei e levei um pra casa pra fazer uma tentativa. Por que não?

Materiais:
01 filtro de ar de caminhão (eu usei o de um mercedes benz, não sei ano nem modelo)
Chaves de fenda

Como o filtro de ar é usado, cuidado para não manchar as roupas com a graxa e os resíduos. Procure um lugar de fácil lavagem pois o filtro acumula poeira, pequenas pedras e outras coisas não identificadas.


Passo 1
O filtro que usei possui duas partes de metal em forma de cilindro telado. A parte de fora é larga e a de dentro bem mais estreita. Inicialmente eu queria fazer o cesto usando o telado de fora, mas não consegui. O filtro é muito resistente, apesar de parecer papelão. Acabei danificando o fundo e as laterais com a força que fiz com a chave de fenda.


Passo 2
Usando o telado central. Desarme o telado de fora com a chave de fenda, retire o telado interior do filtro e descarte o que for desnecessário. Não danifique o fundo.


Resultado
Como o cesto telado interno é estreito, a lixeira não fica larga e não serve para todo tipo de lixo. Eu não pintei, mas acho que ficaria muito interessante e daria um toque de modernidade. Impossível saber que se trata de uma peça descartada de um caminhão. Vale a pena.


segunda-feira, 18 de julho de 2011

:|

Primeira música divulgada do novo álbum "I'm With You" previsto para ser baixado ilegalmente em agosto.



É...
Mais vale um Jonh Frusciante voando do que um Josh que não aparece.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Personagens legais da cultura mundial em versões 8-bit(s)






Personagens encontrados no incrível blog http://iotacons.blogspot.com/ do artista Andy Rash.


quinta-feira, 23 de junho de 2011

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Pior informativo que eu já vi na vida!!

Tive de registrar em imagem esta digitação bizarra. Clique e amplie.